Este poetinha entendia mesmo de amor...
Soneto do Amor Total
Amo-te tanto, meu amor ... não cante
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
Amo-te como um bicho, simplesmente
E de te amar assim, muito e amiúde
Soneto do Amor Total
Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Manuel Bandeira, Quintana e Vinícius. Não necessáriamente nessa ordem. Magníficos. O lirismo de Bandeira, a paixão de Vinícius, O prosaico de Quintana. O amor permeando o ardor de cada um. Muito bom que você traga oxigênio ao nosso mundo, Mara! Grande beijo!
ResponderExcluirDjalma