terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pressa - Mara Senna

Pressa

Um dia, a pressa me fez perder a poesia
e, de um salto, fiquei vazia.
Mas
eu sou muito mais do que eu faço;
eu sou mais do que eu ganho.
Eu me lembrei, agora há pouco
de que ainda sonho.
Eu devo ter ainda guardado
o brilho nos olhos
de um beijo roubado.

Mara Senna
 do livro Luas Novas e Antigas

2 comentários:

  1. Oi, Mara.Sou Fábio, poeta do Rio. Muito bom este seu espaço. fabiocezar.blogspot.com

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  2. Oi, Fábio bem-vindo; este espaço é nosso. Um abraço. Vou conhecer seu blog.

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