Estou reproduzindo aqui o artigo de Régis Martins para o Jornal A CIDADE, versão on line, que copiei do blog da amiga Regina Baptista
Congresso de escritores termina nesta terça-feira (15/11) em Ribeirão
Palestras de Frei Betto e Affonso Romano de Sant’Anna tiveram público recorde na tarde desta segunda-feira
Público acompanha a palestra de Affonso Romano de Sant’Anna, no Congresso da UBE
Ao contrário da Fliporto (Feira Literária de Olinda), em que polêmicas políticas conseguiram desviar o foco da literatura, o 3º Congresso da União Brasileira dos Escritores, que termina nesta terça-feira (15) em Ribeirão Preto, correu na mais perfeita harmonia.
E o balanço parcial parece ser de otimismo quanto ao futuro do livro e da profissão de escritor no Brasil. Pelo menos é o que garante o escritor Menalton Braff, diretor de Integração Nacional da UBE. "Raramente Ribeirão Preto assistiu a discussões com esse nível como agora. Algo que foi muito além de nossas expectativas", diz.
Menalton não tem ainda o número de participantes do evento, mas afirma que todas as atividades que ocorreram nestes quatro dias tiveram um público muito bom.
Em palestras de ‘estrelas’ como Frei Betto e o poeta Affonso Romano de Sant’Anna, ambas realizadas nesta segunda-feira (14), muitas pessoas ficaram de fora, tamanha a procura. "Affonso fez uma palestra sensacional, Falou sobre a leitura no mundo. Os vários tipos de analfabetismo e os vários tipos de leitores. Foi muito aplaudido", ressalta Menalton.
Para ele, a participação maciça de escritores de todo o país inscritos nas várias atividades do congresso comprova o interesse das pessoas em se atualizar e discutir temas oportunos sobre o ato de escrever. "A tônica do Congresso é acabar com o isolamento do escritor", afirma.
Núcleos
Não por acaso, Menalton coordenou nesta segunda-feira uma conferência que tratava da descentralização das atividades da UBE. Atualmente, explica o escritor, os núcleos da entidade espalhados por todo o país desenvolvem atividades literárias que podem ser divulgadas pela internet por meio de blogs. "Isso tem motivado para que os escritores sejam sujeitos culturais em suas cidades. Com isso, queremos que os acontecimentos de qualquer região tenha repercussão nacional", diz. Essa rede interligada vai de encontro com o tema do 3º Congresso: "A escrita é um ato isolado. Mas o escritor não precisa estar isolado".
Nesta terça-feira vai ser divulgada uma espécie de "Carta de Ribeirão Preto", que vai apontar os temas mais discutidos no evento e as reivindicações mais relevantes. "O congresso trouxe para Ribeirão, tudo o que ocorre no país em termos de literatura. Isso foi muito importante para a cidade", comenta.
Escritores de renome se reuniram na Uniseb/Coc desde o último sábado para debater temas como direito autoral, o relacionamento entre autores e editoras e o papel do governo no fomento da cultura. Entre os escritores presentes, além de Affonso Romano e Frei Betto, nomes como Betty Milan, Pedro Bandeira, Gabriel Chalita, Deonísio da Silva, Mouzar Benedito e Fernado Morais.
O último encontro foi realizado em São Paulo, em 1985. O professor Antonio Candido é o único remanescente dos dois primeiros eventos - o primeiro foi em 1945. "Eu participei do evento de 1985 e posso te dizer que o entusiasmo hoje é bem maior", garante Menalton.
Congresso de escritores termina nesta terça-feira (15/11) em Ribeirão
Palestras de Frei Betto e Affonso Romano de Sant’Anna tiveram público recorde na tarde desta segunda-feira
Público acompanha a palestra de Affonso Romano de Sant’Anna, no Congresso da UBE
Ao contrário da Fliporto (Feira Literária de Olinda), em que polêmicas políticas conseguiram desviar o foco da literatura, o 3º Congresso da União Brasileira dos Escritores, que termina nesta terça-feira (15) em Ribeirão Preto, correu na mais perfeita harmonia.
E o balanço parcial parece ser de otimismo quanto ao futuro do livro e da profissão de escritor no Brasil. Pelo menos é o que garante o escritor Menalton Braff, diretor de Integração Nacional da UBE. "Raramente Ribeirão Preto assistiu a discussões com esse nível como agora. Algo que foi muito além de nossas expectativas", diz.
Menalton não tem ainda o número de participantes do evento, mas afirma que todas as atividades que ocorreram nestes quatro dias tiveram um público muito bom.
Em palestras de ‘estrelas’ como Frei Betto e o poeta Affonso Romano de Sant’Anna, ambas realizadas nesta segunda-feira (14), muitas pessoas ficaram de fora, tamanha a procura. "Affonso fez uma palestra sensacional, Falou sobre a leitura no mundo. Os vários tipos de analfabetismo e os vários tipos de leitores. Foi muito aplaudido", ressalta Menalton.
Para ele, a participação maciça de escritores de todo o país inscritos nas várias atividades do congresso comprova o interesse das pessoas em se atualizar e discutir temas oportunos sobre o ato de escrever. "A tônica do Congresso é acabar com o isolamento do escritor", afirma.
Núcleos
Não por acaso, Menalton coordenou nesta segunda-feira uma conferência que tratava da descentralização das atividades da UBE. Atualmente, explica o escritor, os núcleos da entidade espalhados por todo o país desenvolvem atividades literárias que podem ser divulgadas pela internet por meio de blogs. "Isso tem motivado para que os escritores sejam sujeitos culturais em suas cidades. Com isso, queremos que os acontecimentos de qualquer região tenha repercussão nacional", diz. Essa rede interligada vai de encontro com o tema do 3º Congresso: "A escrita é um ato isolado. Mas o escritor não precisa estar isolado".
Nesta terça-feira vai ser divulgada uma espécie de "Carta de Ribeirão Preto", que vai apontar os temas mais discutidos no evento e as reivindicações mais relevantes. "O congresso trouxe para Ribeirão, tudo o que ocorre no país em termos de literatura. Isso foi muito importante para a cidade", comenta.
Escritores de renome se reuniram na Uniseb/Coc desde o último sábado para debater temas como direito autoral, o relacionamento entre autores e editoras e o papel do governo no fomento da cultura. Entre os escritores presentes, além de Affonso Romano e Frei Betto, nomes como Betty Milan, Pedro Bandeira, Gabriel Chalita, Deonísio da Silva, Mouzar Benedito e Fernado Morais.
O último encontro foi realizado em São Paulo, em 1985. O professor Antonio Candido é o único remanescente dos dois primeiros eventos - o primeiro foi em 1945. "Eu participei do evento de 1985 e posso te dizer que o entusiasmo hoje é bem maior", garante Menalton.
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