Do tempo e da flor
Mara Senna
Mara Senna
Não posso mais escrever sobre flores...
A primavera já chegou tão plena,
que se tornaram débeis todas as palavras.
Ei-la, que se abram as janelas!
Ou não, se assim o desejarem...
Abrindo-as, há quem veja a flor,
há quem observe o movimento da borboleta;
há quem mire a pedra,
há quem aviste o lagarto imóvel em cima da pedra.
Há quem olha e nada vê.
O tempo da flor é fugaz.
O tempo do homem é um sopro.
Cada um escolhe o que quer enxergar
e as janelas que deseja abrir.
Este poema foi publicado no Jornal da AORP em outubro de 2008 - todos os direitos reservados
Mara...Tê-la como irmã é dádiva... como poeta é orgulho sem fim...!
ResponderExcluirCarla
Lindo poema.
ResponderExcluirVocê é demais!
beijos e boa semana!
Nádia Mara
Obrigada, Carla, obrigada Nádia Mara, pela delicadeza dos comentários. Tudo que uma poeta quer, é levar emoção.
ResponderExcluirUm abraço,
Mara
Surpreende-me e me deixa feliz ver a qualidade da sua poesia, parabéns. Quem se orgulhava de ter tido um avô escritor, honrou o legado.
ResponderExcluirOnde encontro seu livro?
Um abraço,
Kurt
Obrigada, Kurt.
ResponderExcluirMeu livro pode ser encontrado, por enquanto em Ribeirão Preto (nas livrarias Paraler e Café com Livros), pelo site da Livraria Martins Fontes, e muito em breve, em São Paulo na Livraria da Vila e na Livraria Cultura. Algumas pessoas já me pediram e eu enviei pelo correio também.
Um abraço
Mara
Kurt, vou lançar o livro em São Paulo daqui a um mês, no máximo. Se quiser aguardar, posso autografá-lo no lançamento.Postarei no blog a data e local em breve.
ResponderExcluirMara