Todo ano é feito de novidades e de reprises,
de luas novas e antigas.
de luas novas e antigas.
Por isso, publico de novo este meu poema:
do meu quarto crescente.
Luas novas e antigas, luas de rir e de chorar.
Luas tão velhas amigas, luas de todo o lugar.
Luas distantes, luas perdidas,
ocultas em noites de eclipse lunar.
Vou guardando na gaveta
toda a lua que encontrar.
Ainda ontem, achei a lua cheia,
que um dia avistei sobre o mar.
Noutro dia, a lua minguante,
aquela que me viu chorar.
E, anteontem, uma lua crescente,
sabedora das coisas que vão melhorar.
Vou guardando luas novas e antigas.
Meu caminho é lunar.
Mara Senna
Mara Senna
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