quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Fim de ano - Mara Senna

Fim de ano

A graça de todo final,
é que sempre traz
um bom recomeço.

Mara Senna

Um bom recomeço a todos!

Momentos de 2010 para recordar - E.E. Diva Tarlá

Os momentos mais gratificantes que tive como escritora em 2010, com certeza, foram os que passei na Escola Estadual Diva Tarlá onde estive por três vezes, sendo uma delas como homenageada. Fui recepcionada com um carinho enorme pela minha amiga e escritora Maris Ester de Souza e também pela Érica, as duas responsáveis pela Sala de Leitura Fátima Chaguri, que é modelo para outras escolas. As duas fazem um trabalho maravilhoso de incentivo à leitura, com tão poucos recursos.
Foi maravilhoso ver espalhados pela escola, meus poemas e desenhos da capa do meu livro feitos pelos alunos. Melhor ainda foi vê-los declamar e se emocionar com os poemas do livro. Cada um escolheu aquele com que mais se identificou. E é claro que eu me emocionei junto.
São sementes que a gente vai plantando e espera que dêem fruto. Dali sairão novos e melhores leitores, novos escritores e outros talentos musicais e artísticos que pude observar.
A leitura e a arte de modo geral, têm esse poder transformador e é muito bom quando se sente que se pode colaborar de alguma forma, com tão pouco. E recebi muito mais de volta do que dei, principalmente em forma de carinho.
Vejam as fotos:

 


Honenagem na entrada da escola


plateia dos alunos

Alunos da escola

Eu e Maris Ester

 Profa. Érica, a dinâmica diretora da escola Marta Murari,
 a pianista e escritora Suely Cacita, Maris, a poeta Wanda
e eu

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Luas Novas e Antigas

Todo ano é feito de novidades e de reprises,
de luas novas e antigas.
Por isso, publico de novo este meu poema:

Luas novas e antigas

Eu guardo luas na gaveta
do meu quarto crescente.
Luas novas e antigas, luas de rir e de chorar.
Luas tão velhas amigas, luas de todo o lugar.
Luas distantes, luas perdidas,
ocultas em noites de eclipse lunar.
Vou guardando na gaveta
toda a lua que encontrar.
Ainda ontem, achei a lua cheia,
que um dia avistei sobre o mar.
Noutro dia, a lua minguante,
aquela que me viu chorar.
E, anteontem, uma lua crescente,
sabedora das coisas que vão melhorar.
Vou guardando luas novas e antigas.
Meu caminho é lunar.

Mara Senna

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Esperança - Mario Quintana

Esperança

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Mario Quintana

Aos amigos do blog: que toda a esperança seja renovada em 2011.
Feliz Ano Novo!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Poema de Natal, quase de amor. - Thiago de Melo

Poema de Natal, quase de amor.

Cristo nasceu. Nascido permanece.
Contudo não lhe fui à manjedoura:
à medida que morro desaprendo
o caminho sonhado por meus pés.
Ervas encobrem sendas de Judá
que outrora palmilharam magos, bois.
(Já à beira do Sinai, nascem fragores,
não das sarças ardendo, mas dos ódios.)

Aos olhos de quem soube do menino
e se aventura a achá-lo, entre destroços
de uma Jerusalém abandonada,
não brilha mais a estela solitária.
Hoje são muitas, todos nos confundem
e indicam mil caminhos: nenhum leva
ao Cristo adormecido entre capim.

O cristal do seu pranto está perfeito.
Os mugidos perduram, sempre humildes.
A mensagem de amor, o incenso, a mirra.
A palavra dos anjos ainda soa,
mas já não racha o muro dos ouvidos
que, por nada escutar, ficaram moucos.
Por isso nosso amor é diferente:
imperfeito e aleijado – um fogo surdo
que apenas arde, queima, e não aclara
o nosso obscuro e inútil coração.

No pecado, que é nosso abismo e amparo,
está no entanto a chave, humana e esquiva,
do mundo que nos coube e o seu mistério,
- se aprendermos a amar. Aquém de mar
o pássaro no azul, importa amar
tão simplesmente o pássaro, sem céu.

Amar (sem recompensa), por exemplo,
a carne repelida porque enorme
e inerme, e azeda, e amarga, após o abraço.
E amar, sem tornar vil, nossa alma de homem
- aí, frágil, desvairada alma, tão grande
para abrigar tão mínima aventura,
com sua podridão angustiada,
que nos consome porque não sabemos
o caminho que leva à manjedoura.

Thiago de Melo

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Poema de Natal - Vinícius de Moraes

Poema de Natal

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

Vinicius de Moraes

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Caros amigos do blog,
quero desejar a todos um Natal alegre e cheio de poesia no ar.
Vejam que delícia de video! (com som)

Fatos e fotos


Café Filsófico no café do Theatro Pedro II com a escritora Rita Mourão. Na ocasião foi lançado o seu bonito livro de poemas: "Entre Pedras, Girassóis e Poesia", que recebeu o primeiro lugar no concurso Grandes Empresas na Literatura -2010. Participação especial de Ely Vieitez Lisboa como mediadora.

Momento de leitura de poemas durante confraternização
do pessoal da Escola Viva Música no Buteco da Mucama,
 
que teve apresentação do coral...

acompanhado por  teclado e  percussão: só músicas das boas!

E canja da cantora Alessandra Freire no fnal.
Uma noite deliciosa!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Verão

Amanhã começa oficialmente o verão mas o seu calor já se faz sentir, e muito, contrastando com as imagens importadas de um Natal branco e frio. O nosso Natal é assim, quente. Vermelho sim, mas de sol. Branco sim, mas da espuma do mar. E muito verde e muito azul para completar. Azul do céu, azul do mar, "mais lindo do que Cézanne soube pintar". Sem falar do amarelo da manga, colhida no pé, do cacho de acácia, da carambola. Viva o Natal tropical!
E para começar o verão com o pé direito, um poema do Quintana, lindo como sempre.




"Voa um par de andorinhas, fazendo verão.
E vem uma vontade de rasgar velhas cartas,
velhos poemas, velhas contas recebidas.
Vontade de mudar de camisa,
por fora e por dentro... vontade...
Para quê esse pudor de certas palavras?...
Vontade de amar, simplesmente."

Mário Quintana

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Adélia Prado

"Hoje estou melancólica e suspirosa, choveu muito,
a água invadiu este porão de lembranças,
bóiam na enxurrada a caminho do rio.
Deixo que naveguem, pois não as perderei.
O rio é dentro de mim”.

Adélia Prado

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Leminski

"um passarinho
volta pra árvore
que não mais existe
meu pensamento
voa até você
só pra ficar triste..."

Paulo Leminski

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Poesia - Drummond

Gastei uma hora pensando em um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.

Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vem chegando o Natal


Uma reflexão sobre o Natal

Vem chegando o Natal

Vem chegando o Natal
 e algo estranho sempre acontece
no coração da gente
Quem está feliz, fica mais lírico.
Quem está triste, fica onírico,
sonhando com presenças ausentes,
inventando abraços que já não existem.
As dores ficam mais doídas,
as distâncias ficam mais compridas.
As diferenças ficam nas vitrines...
Há quem reza e agradece
mas há quem simplesmente se esquece
do motivo da comemoração.
Para alguns,
é só consumismo e consumição.
Jesus menino
 é só detalhe de decoração.
Ali do presépio,
(quando há)
quase esquecido,
Ele assiste a tudo, estarrecido,
e pergunta com seriedade:
será que ainda existem na Terra
os homens de boa vontade?

Mara Senna

Desejo a todos um NATAL pleno do seu verdadeiro significado.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Caio Fernando de Abreu

Meu Deus, não sou muito forte,
não tenho muito além de uma certa fé.
Preciso agora da tua mão sobre a minha cabeça.
Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir.
Que eu continue alerta.
Que, se necessário,
eu possa ter novamente o impulso do voo no momento exato.
Que eu não me perca,
que eu não me fira,
que não me firam,
que eu não fira ninguém.
Livra-me dos poços e dos becos de mim, Senhor.
Que meus olhos saibam continuar se alargando sempre.

Caio Fernando de Abreu

Anoitecer - Helena Kolody

Anoitecer

Amiúdam-se as partidas...
Também morremos um pouco
no amargor das despedidas.

Cais deserto, anoitecemos
enluarados de ausência.

Helena Kolody

sábado, 4 de dezembro de 2010

Fatos e fotos da semana

Semana pra lá de movimentada...

Lançamento do livro "Bolero de Ravel" de Menalton Braff
no Templo da Cidadania.

Serão Literário com a talentosa e simpática escritora
 Jeanette Rozzas: uma agradável conversa sobre Kafka.
 

Lançamento do livro "Tempo de Colher"
de Ely Vieitez Lisboa na Paraler Megastore

O ator Clóvys Torres e eu quando da leitura
dos meus poemas e crônicas
no Letras em Cena da CPFL Cultural

Os atores Daniel Alvim, Mauricio Machado, Gabriela Alves
e o diretor Nelson Baskerville no bate-papo
após a leitura de Cordélia Brasil no Letras em Cena.

Eliane Ratier que também leu seus poemas no evento da CPFL.

Guimarães Rosa


"Não há como um tarde demais
porque aí é que as coisas de verdade principiam."

 Guimarães Rosa

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A duração do dia - Adélia Prado


Após 10 anos de silêncio poético, a minha poeta preferida e uma de nossas maiores poetas vivas, a  mineira Adélia Prado, lançou "A Duração do Dia" pela editora Record. Adquiri este livro como o meu mais novo e precioso tesouro.
O belo e significativo título "A duração do Dia",  nos remete a um certo "carpe diem", como que nos alertando sobre a brevidade ou a transitoriedade da vida.
A capa, ao mesmo tempo simples e bela, traz um trabalho do surrealista René Magritte  que estampa uma vela acesa e ereta entre os ovos de um um ninho, representando o a oscilação entre o sagrado e o erótico, tão bem trabalhado pela poesia de Adélia.
Na epígrafe do livro encontramos um fragmento de Czeslaw Milosz que de certo modo sintetiza as preocupações poéticas de Adélia: “Em sua essência, a poesia é algo horrível:/ nasce de nós uma coisa que não sabíamos que está dentro de nós,/ e piscamos os olhos como se atrás de nós tivesse saltado um tigre,/ e tivesse parado na luz, batendo a cauda sobre os quadris”. "Essa relação não racional e de algum modo ligada aos aspectos do mistério, do divino e do banal, revestido pelo epifânico, fazem parte do melhor que Adélia Prado tem a oferecer aos seus leitores."
No livro encontramos os temas recorrentes em sua escrita, como a vida provinciana (já nem tão provinciana assim), a religiosidade, o cotidiano. Ela nos revela perplexidade, fé e um fino humor. (Como boas senhoras brincam as marrecas,/ falsas mofinas debicando nos filhos." ou "Olho grande deve ter Deus/ para enxergar num só lance....").
Como em outros livros da autora, os poemas são precedidos por citações biblicas. "Mas a poeta fala a partir de sua casa, de seus interiores e, como diria Quintana, a poeta mora em si. Seus arredores são apenas matéria-prima que ela molda em palavras para compor com insólita simplicidade as suas impressões. O dia do poeta é feito de imagens, de olhares, de lembranças, de suposições... "
Plena de religiosidade  e de humanidade (como nunca, a meu ver), aos 75 anos a poeta continua  cuidando de sua alma, como ensina Santa Tereza: como um castelo interior. Mas neste livro a poeta parece ter -se voltado também para o seu corpo (Meu coração/ é a pele esticada de um tambor./ Como tentação a dor percute nele,/ travestida de dor, para que eu desista,/ duvide de que tenho um pai." ou "Meu corpo me ama e quer reciprocidade.").
Adélia poeta continua a mesma : sorte nossa! 
Leia abaixo o primeiro poema do livro:

Tão bom aqui

Me escondo no porão
para melhor aproveitar o dia
e seu plantel de cigarras.
Entrei aqui pra rezar,
agradecer a Deus este conforto gigante.
Meu corpo velho descansa regalado,
tenho sono e posso dormir,
tendo comido e bebido sem pagar.
O dia lá fora é quente,
a água na bilha é fresca,
acredito que sugestiono elétrons.
Eu só quero saber do microcosmo,
o de tanta realidade que nem há.
Na partícula visível de poeira
em onda invisível dança a luz.
Ao cheiro de café minhas narinas vibram,
alguém vai me chamar.
Responderei amorosa,
refeita de sono bom.
Fora que alguém me ama,
eu nada sei de mim.

Flip 2011

A 9ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, ocorrerá entre os dias 6 e 10 de julho de 2011. Sob a curadoria de Manuel da Costa Pinto.
 Este ano, excepcionalmente, a Flip foi realizada em agosto devido à Copa do Mundo. Em 2011, o evento volta a figurar no mês de julho no calendário cultural do país.

Astro

Fiz este poeminha quando o Micheal Jackson morreu.

Astro

Vivia perturbado.
Mudou de cor.
Um dia se apagou.

Mara Senna

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Letras em Cena - Cordélia Brasil em Ribeirão Preto

Amanhã, terça dia 30/11/10,às 19:00 horas, terei o prazer de, juntamente com outros escritores de Ribeirão Preto, fazer a abertura deste evento, lendo poemas e crônicas de nossa autoria. Todos estão convidados.
Será  no Auditório da CPFL Paulista  na Av. Cavalheiro Pascoal Innechi, 888. Entrada pela rua ao lado, Av . Paris, s/n Programação gratuita.



Leitura da peça Cordélia Brasil
De Antonio Bivar.Direção de Nelson Baskerville. Com Mauricio Machado, Gabriela Alves e Daniel Alvim.

Cordélia Brasil estreou em 17 de abril de 1968, no Teatro Mesbla, no Rio de Janeiro, com produção de Oduvaldo Vianna Filho, Gilda Grillo e Luís Jasmim. Elenco: Norma Bengell (Cordélia Brasil), Luís Jasmim (Leônidas Barbosa) e Paulo Bianco (Rico). Direção de Emílio di Biasi.
Em 17 de setembro de 1968, estreou uma nova montagem no Teatro de Arena, em São Paulo, com Emílio di Biasi substituindo o ator Luís Jasmim.
Na estreia da peça no Rio de Janeiro, em 1968, o autor recebeu do crítico Yan Michalsky (“Jornal do Brasil”), o julgamento: “Antonio Bivar é o pensamento mais moderno do teatro brasileiro”. Vinte anos depois, recebeu de outro crítico, Sábato Magaldi, o seguinte veredito: “Cordélia Brasil já é um clássico do moderno repertório teatral brasileiro”. Por “Cordélia Brasil” e por outra peça sua, “Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã”, Antonio Bivar recebeu todos os prêmios de Melhor Autor de 1968, em São Paulo (Molière, Governador do Estado e APCA). Por sua interpretação de Cordélia, Norma Bengell recebeu o Prêmio Governador do Estado de Melhor Atriz, de 1968 no teatro paulista. Este espetáculo abriu o Letras em Cena em 2006, no MASP. Dois anos depois, ganhou montagem com Maria Padilha em São Paulo e Rio de Janeiro.

Apareçam!!!

sábado, 27 de novembro de 2010

Serão Literário com Jeanette Rozzas

clique na imagem para ampliar

Alvoroço - lançamento

clique para ampliar

O que se foi - Ferreira Gullar


O que se foi

O que se foi se foi.
Se algo ainda perdura
é só a amarga marca
na paisagem escura.

Se o que se foi regressa,
traz um erro fatal:
falta-lhe simplesmente
ser real.

Portanto, o que se foi,
se volta, é feito morte.
Então por que me faz
o coração bater tão forte?

Ferreira Gullar

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tagore

"Se me é negado o amor, por que, então, amanhece;
por que sussurra o vento do sul entre as folhas recém nascidas?
Se me é negado o amor, por que, então,
A noite entristece com nostálgico silêncio as estrelas?
E por que este desatinado coração continua,
Esperançado e louco, olhando o mar infinito?"

Rabindranath Tagore

Lançamento de Bolero de Ravel em Ribeirão

clique para ampliar

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Teatro - uma comédia alucinante


Depois de grande sucesso com a comédia ConSerto de Senhoritas, o Grupo Boca no Trombone estreia outra comédia: CHÁ DE CARIDADE, onde novamente homens representam mulheres e garantem muitas gargalhadas.
Sinopse
Mariucha, Odaléia e Darcy, são senhoras respeitáveis da alta sociedade que reúnem-se, uma vez por mês, no melhor clube da cidade para tomar chá e organizar jantares, bingos e chás beneficentes. Uma denúncia anônima leva a polícia a fazer uma vistoria no clube em busca de um traficante. O garçom, apavorado, esconde no bule de chá as substâncias proibidas. Está formada a confusão! As respeitáveis senhoras, após consumirem as substâncias alucinógenas e estimulantes, perdem a classe e a compostura.
Revelações surpreendentes virão à tona desencadeando segredos muito bem guardados. A vida dessas mulheres nunca mais será a mesma!
De Angelo de Matos  Adaptação e Direção: Antonio Veiga
Com Djalma Cano – Fabrício Papa - Matheus Gherardi - Nenê Alcantara e Roberto Edson
Assistente de direção: Brunno Brunelli
Figurinos: Paulo Castilho
Realização: Boca no Trombone
25 DE NOVEMBRO 21H – THEATRO PEDRO II

"Deus sabe a minha confissão
Não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há
De haver mais compaixão
Quem poderá fazer, aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre nasce trigo
Vive morre pão"

Gilberto Gil
(trecho da música Drão)