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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Pudesse eu - Sophia de Mello Breyner

Pudesse eu

Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes!

Sophia de Mello Breyner

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A casa - Sophia de Mello Breyner

A casa

A casa que eu amei foi destroçada
A morte caminha no sossego do jardim
A vida sussurrada na folhagem
Subitamente quebrou-se não é minha

Sophia de Mello Breyner

domingo, 14 de março de 2010

Ausência - Sophia de Mello Breyner

Ausência

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.

Sophia de Mello Breyner
poeta portuguesa
(1919-2004)

Mais sobre Sophia de Mello Breyner em http://pt.wikipedia.org/wiki/Sophia_de_Mello_Breyner