Entrevista no site de Selmo Vasconcellos

Caros amigos é com muita alegria que divulgo a minha entrevista no site do poeta, contista, cronista, antologista, divulgador e ativista literário, Selmo Vasconcellos. Fiquei muito honrada com o convite e muito feliz em fazer parte deste prestigiado site. Confiram!

MARA SENNA – ENTREVISTA Nº 462.

www.selmovasconcellos.com.br

MARA SENNA – ENTREVISTA Nº 462.Publicado em 26 de novembro de 2012 por selmovasconcellosBIOGRAFIA Mara Lucia Senna Oliveira Vieira nasceu em 06 de maio de 1963, em Araxá, Minas Gerais. Viveem Ribeirão Preto desde 1980. Aqui se formou em Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto – U...

Mãe de sol

 

 

Mãe de sol

 

Minha mãe
era manhã de sol,
como a que faz hoje.
Abro a janela e me lembro da
sua risada ensolarada:
dentro de mim chove saudade.

 

Mara Senna

 

Fábula infame

 

Fábula infame

Era muito indeciso o tal esquilo;
nunca sabia se queria isto ou aquilo.
Mas não tinha pena de 'noz'...
 

Mara Senna
(foto minha)

Sala de Espera

 

 

Sala de Espera

 

Escrevo poemas na sala de espera.
Poemas sobre paciência ...
Já li todas as revistas antigas,
e seus dramas e alegrias já estão ultrapassados.
Passam as capas de revistas,
a vida passa...

Só nao passa aqui, nesta sala de espera.
O tédio é o meu único remédio.

Mara Senna

Espera

Foto: Carmen Fanganiello

Espera

 

Não adianta olhar para o mar...
Há anos neste porto não atraca
nenhum navio.
A espera é em vão.

Mas, se quiser esperar, espere.
Não posso proibir os sonhos
nem impedir os loucos
que ainda neles acreditam.
Vai que um dia chega um navio,
com que cara eu fico?

Mara Senna

 em Luas Novas e Antigas

Simplesmente amor - Adélia Prado

 

 

Simplesmente amor

 

Amor é a coisa mais alegre
Amor é a coisa mais triste
Amor é a coisa que mais quero
Por causa dele falo palavras como lanças

Amor é a coisa mais alegre
Amor é a coisa mais triste
Amor é a coisa que mais quero
Por causa dele podem entalhar-me:
Sou de pedra sabão.

Alegre ou triste
Amor é a coisa que mais quero.

Adélia Prado