Ô Deus, me pega no colo!
Conserta meus pés de barro,
senão desmorono.
Meu chumbo me pesa.
Coloca-me asas, daquelas de anjo,
dá-me voos de pássaro,
travesseiros de nuvem,
ventanias.
Hoje preciso voar,
sair do chão
ficar em Tua companhia.
Ser apenas pluma,
bruma,
espuma do mar
Qualquer coisa muito leve
Conserta meus pés de barro,
senão desmorono.
Meu chumbo me pesa.
Coloca-me asas, daquelas de anjo,
dá-me voos de pássaro,
travesseiros de nuvem,
ventanias.
Hoje preciso voar,
sair do chão
ficar em Tua companhia.
Ser apenas pluma,
bruma,
espuma do mar
Qualquer coisa muito leve
que me eleve
para o ar.
Mara Senna
Este poema faz parte da antologia "Frutos da Terra", dos autores locais de Ribeirão Preto (2009)
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ResponderExcluirQue lindo! Gostei muito do conjunto da obra: intenso, forte e com muita
ResponderExcluirleveza para o espírito. Continue nos
brindando com esta riqueza inspiradora. Beijos do seu amado,
PaulFer.
Que poema lindo!!! Me senti no colo de Deus neste instante, como se a saudade fosse uma brisa a me levar por esse mar infinito, como um atalho para um breve reencontro!!
ResponderExcluirBeijos com saudades...continue escrevendo coisas lindas e leves para o nosso espírito!!!
Clau.
Mara,
ResponderExcluirQue esse blog te seja leve, jamais o peso de um fardo. E que leve teu coração a todos os visitantes!
Abraços sulinos,
Rubem
Parabéns, Mara!
ResponderExcluirMuito bom saber que você foi além... do sonho, da idéia...
Acontecer com serenidade é privilégio de poucos.
Receba meu abraço com votos de sucessos inestimáveis,
Marcela