segunda-feira, 13 de julho de 2009

Teatro - Ensina-me a viver


Ensina-me a viver

Semana passada fui assistir à peça Ensina-me A Viver, uma das mais inusitadas e emocionantes histórias de amor do século 20, baseada no filme homônimo de 1971.

Para estrelar essa segunda montagem, que em 1981 teve os atores Henriette Morineau e Diogo Vilela, entraram em cena Glória Menezes e Arlindo Lopes.
Harold é um senhor de quase vinte anos, obcecado pela morte. Maude é uma menina de quase oitenta anos, apaixonada pela vida. Sensível, inteligente e rico, Harold perdeu o pai quando ele ainda era menino. Convive com uma mãe indiferente e autoritária, numa relação desprovida de qualquer contato afetuoso. Atormentado, Harold tenta chamar a atenção materna simulando tragicômicas tentativas de suicídio. A quase octogenária Maude, ao contrário, tem uma paixão incomparável pela vida. Aproveita cada segundo de sua existência como se fosse o último. O contato entre esses dois não poderia ser mais inusitado e improvável, mas quando se encontram, a sintonia é imediata. Maude, cheia de alegria e positividade, ensina ao deslocado Harold os prazeres da vida e da liberdade.
A montagem é ótima, todos os atores são espetaculares. Arlindo Lopes arrasa como Harold. E, óbvio, Glória Menezes merece todas as honras. Fantástica!
Enfim, uma peça emocionante, que faz a gente refletir sobre como é importante viver intensamente cada momento.

Frase-chave da peça: "O coração que não desistiu jamais envelhece..."

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