quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ponto e Vírgula - Mara Senna

Ponto e Vírgula

(Mara Senna)

Eu não sei por que
esta mania
de querer deixar traços,
marcas no chão,
levar pedaços,
eternizar momentos,
imortalizar pessoas,
levar uma vida atemporal.
Por que não vivo a razão gramatical
do ponto final?

Este poema faz parte do livro " Luas Novas e Antigas"
(todos os direitos reservados/all rights reserved)

2 comentários:

  1. Mara, gostei muito de seus poemas. São agradáveis de ler, possuem uma cadência gostosa e um final instigante.
    Gosto dos mesmos autores que você, adoro literatura. Também sou de fases: já escrevi um pequeno livro de poemas, alguns contos; atualmente fico esperando dar o estalo, que está sumido há tempos, o que me incomoda.
    Continue escrevendo e encantando as pessoas.
    Abraços

    Sonia Menegaz

    ResponderExcluir
  2. Obrigada Sônia, fico muito feliz que tenha gostado; é sempre bom receber este retorno de quem nos lê.
    Quanto ao estalo, não se preocupe, ele volta e às vezes volta mais forte ainda...
    Abraços
    Mara

    ResponderExcluir