terça-feira, 12 de junho de 2012

Poema do riso e da graça

Poema do riso e da graça

Hoje eu decreto
o riso solto e sem censura.
Acordei palhaça
e acho que não vai ter cura...
Que o sol se ponha
sobre a minha graça.
Hoje eu quero um sono comprido,
de sonhos longos,
que é pra ter tempo de sonhar
essa alegria inventada
durante o dia.
E se amanhã eu acordar
meio triste,
meio sem graça,
não entrarei em crise:
reinvento o riso
 e faço a reprise.

Mara Senna.

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