segunda-feira, 18 de abril de 2016

Matéria no Jornal Enfim sobre Eternidades na palma da mão



Esta matéria que reproduzo abaixo foi publicada no Jonal Enfim, de Ribeirão Preto, em 29 de jameiro de 2016 na página 12 , pelo poeta Antonio Ventura, a quem agradeço imensamente a gentileza.
"Mara Senna e a eternidade na palma da mão
Mara Senna, em seu primeiro livro Luas novas e antigas (2009), já
demonstrava ter uma linguagem própria,elegante e sóbria, no fazer poético. Depois veio Ensaios da Tarde (2012) e recentemente nos deu a alegria de seu mais recente livro Eternidades na palma da mão (2015), pela Editora Patuá, com precioso prefácio de Menalton Braff. O livro repete a linguagem amadurecida, da poeta que fala com propriedade das coisas simples e vida palpitante. Vale a pena reproduzir aqui alguns versos, como estes que refletem, quase como uma prece, da necessidade do voo e da poesia:
“Hoje eu preciso voar,
sair do chão
ficar em Tua companhia.
Ser apenas pluma,
bruma,
espuma do mar,
qualquer coisa muito leve,
que me eleve para o ar.”
Ou versos modernos como estes:
“Desde o dia em que ele olhou
bem fundo em seus olhos,
ela nunca mais voltou à tona
e segue atônita.
Se ele não fizer, com urgência,
uma respiração boca a boca,
ela morrerá afogada e louca.”
Ou sobre o amor:
“amar é a paciência de escrever
na areia
e deixar que a maré apague,
todo santo dia.”
Ou sobre a fugacidade do tempo:
“Já é meia-idade,
e eu não cheguei nem à metade!
Atraso meu
ou a vida anda passando
em excesso de velocidade?”
Vale a pena conferir.
Antonio Ventura, autor dos livros O catador de palavras e O guardador de abismos, que podem ser encontrados nas livrarias Travessa e Cultura de Ribeirão Preto."
O livro Eternidades na palma da mão pode ser adquirido em todo o Brasil pelo site da Editora Patuá www.editorapatua.com.br e em Ribeirão Preto diretamente comigo.
Com Eduardo Lacerda

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